Um dos meus brinquedinhos preferidos, a Pandora, está comemorando a marca de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos. Eu adoro, recomendo e uso muito o serviço de rádio via internet mais inteligente que já conheci - infelizmente ainda sem previsão de expansão internacional. A empresa, no mercado desde 2000, desenvolveu o Music Genome Project e, segundo ela, tem a missão de tocar somente músicas que você ama. Promessa feita e cumprida.
A diferença dessa para as outras rádios online é o poder de desenvolver suas próprias estações, podendo ser até cem diferentes por usuário. Funciona mais ou menos assim: você cria sua conta, digita o nome de uma música, artista, álbum ou gênero e cria uma estação. Por exemplo, Beatles. A partir daí, o programa seleciona uma série de outros artistas relacionados à banda, considerando um complexo cruzamento de informações, que inclui gênero, melodia, instrumentos, seleção de outros usários, etc.
Pronto, está feita sua estação. Criada, mas não finalizada. A Pandora lhe oferece músicas em comum com a banda escolhida, mas não o obriga a escutá-las. Durante a execução, você pode aprovar a canção sugerida - o que a reforçará no seu banco de dados e ajudará a criar uma nova teia, ou desaprovar, interrompendo imediatamente sua execução e retirando-a da sua lista. Com o tempo, seu playlist vai sendo aperfeiçoado, aí é só apertar play e curtir as músicas que realmente gosta.
Com internet no celular fica ainda melhor, acabou essa história de passar as músicas de um dispositivo para outro, ou de não ter aquela que gostaria porque esqueceu de copiá-la. E, tudo isso, de graça! O mínimo que eu poderia fazer era uma propagandinha.